Tenho
absoluta certeza de que a grande maioria não sabe mas, até o ano passado, a
prefeitura de Curitiba oferecia vacinas contra a gripe H1N1 para os professores
da rede municipal de educação. Este ano, porém, a desculpas motivos alheios ao
meu conhecimento, eles não tiveram direito à essas vacinas gratuitamente. Dessa
forma, quem quisesse tomar a vacina precisaria pagar por ela e tomá-la em algum
hospital particular.
Vale
lembrar que, como os professores de hoje são imensamente valorizados no nosso
país, eles possuem dinheiro suficiente para pagar vacinas particulares pra si e
pra sua família – só que... NÃO MESMO!
Outro
absurdo é que os presidiários tomaram vacina! Eles que cometeram crimes e estão
lá – teoricamente – reclusos da sociedade para pararem de violar as leis e
atrapalhar o convívio do resto da sociedade tem mais direito à tomar vacina e
proteger sua vida do que aquele professor que dedica sua vida para ensinar
crianças os valores da ética e dos bons modos que eles não aprendem mais em casa. Tem certeza que
isso está certo?
Agora vamos
analisar alguns casos de gestantes... Elas tem direito à tomar as vacinas até
depois da gestação. Mas quanto tempo depois? 45 dias! Depois disso ela não pode
mais tomar vacina pelo sistema público de saúde. Pelo menos em São Paulo é assim...
Será que
uma mãe com uma criança com menos de 2 meses e vida não está no grupo de risco?
Eu conheço uma mulher que não pode tomar a vacina, em São Paulo, por dois
dias... DOIS DIAS!
E então você
me pergunta: “Por que ela não foi tomar dois dias antes?”. Quantas vezes essa
informação fora divulgada pela mídia? Eu não sei vocês, mas eu não vi nenhuma!
É assim que
funciona? Os professores pagam e os presos tomam de graça? As mães que acabaram
de dar a luz tem apenas 45 dias? É esse Brasil que você quer deixar para os
seus filhos?